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Toma-me.
A tua boca sobre a
minha boca
Nasce antes da morte,
amor. Com a mão, procuras
Uma lua argêntea,
A clarear-me a fase
fugidia.
Sobre nós dois,
Ariadne urde a teia
sensual.
Então, te visto
vivamente vivo,
Dentro de mim.
Deliquescidos,
Nus nos mil abraços,
Não há cadeia ou muro
ao meu redor.
Na cálida textura da
face, deponho-te um beijo.
Digo para mim: ao lado
dele, imensa,
Minh’alma é prata,
rendada a fios
De delicadeza.
Graça
Rios
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