CRUZADA EM DEFESA DO BRASIL E DE MINAS GERAIS

 


Nossas estrelas principais são

a luta e a esperança.

(Pablo Neruda)

 

A que tipo de serviço me sinto convocado no mundo hoje, no Brasil, em Minas Gerais? Como atuar de forma articulada? O Brasil já não é o mesmo, por isso, é preciso ser ousado. É sempre bom lembrar a crescente exclusão social, a globalização da miséria, da fome e da morte. É nesse contexto que ganha sentido pensar o lugar em que estamos e sua relação com o mundo. Em Minas Gerais, temos que pensar que o atual governo é um destruidor de acervos. Sua meta não é somente destruir/privatizar a Copasa, a Cemig e a Rede Estadual de Ensino. É se fortalecer no poder, tirar do povo o direito de decidir e privatizar a liberdade. Portanto, trata-se de uma questão maior. Questão que acontece também em vários países. Se o Brasil não é o mesmo, a soberania deve ser nossa causa: nossa luta. Soberania é autonomia, é ser dono de nossas fronteiras, de nossa cultura, de nossa terra, de nosso futuro, de nossa alegria. Para isso, precisamos ser ousados para agir no presente, olhar a realidade e crer no futuro. Olhar e pensar. Segundo a sabedoria milenar “pensar é o passeio da alma”. Aptidão para sair de si e contemplar (cuidar). Ser ousado é ir à luta. O Brasil carece muito de cuidado. Minas Gerais também carece de muito cuidado para não ser “zemado”. Ousadia é exercer o direito de ser cidadão; pede lucidez política, horizontes abertos, engajamento sem rotina e uma esperança imbatível. O que podemos fazer com o que está acontecendo com a educação em Minas Gerais? O que fazer em defesa da Escola Pública e contra a militarização das escolas estaduais? É bom lembrar que tudo começou com a “municipalização”; agora, a “militarização” e amanhã a “privatização” da escola pública. Como (re)agir diante do que nos assola, nos rebaixa, nos joga no campo da submissão? Educação vai além da escola.  Nessas questões, situa-se não uma moral – o certo e o errado, o bem e o mal –, mas uma responsabilidade ética; uma responsabilidade que carrega, sim, preocupação com o futuro, o bem comum e as novas gerações. É hora de pensar o “uso (direito) do voto” nas eleições em 2026. Nossas escolhas políticas interferem positiva ou negativamente em tudo isso. A pergunta (ética) que se instaura é: o que devo fazer ou como proceder nessa situação? O serviço ao Brasil (e a Minas Gerais) é apostar em lideranças, principalmente lideranças políticas, que não deixam de sonhar um país com a mesma qualidade de vida para todos. Mais ainda: escolher líderes que buscam o brilho das estrelas, reinventam a história e recriam o país.

(Mauro Passos)

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