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FÁBULA NEBULOSA 11: O CÃO E O FERREIRO (*)
Numa oficina de ferreiros
Um cãozinho matava o tempo
Dormindo a sono solto:
ronc-ronc-ronc!
Enquanto isso
Marretas batiam em
bigornas: plam-plam-plam!
Quando os homens paravam
para comer
O cão ficava desperto e
contente.
Abanando o rabo, ia se
encostar nos donos.
Então, alguém disse:
- Como não acordas com o
barulho de malhos tão pesados
- plam-plam-plam -
mas acordas ao mais leve
ruído de nossos molares
- nhec-nhec-nhec? -
Ao que o cão respondeu:
- Au-au-au!
Moral
Assim são muitas pessoas:
apáticas diante do que não
lhes agrada,
mas atentas a tudo aquilo do qual esperam tirar
proveito.
Etelvaldo Vieira de Melo
(*) Invento e/ou leitura/releitura de
Fábulas, Esopo
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