Entre morros e rodas d'água - de Anita Malfatti |
Um jeito de
me ficar
à tarde
sonolenta
mirando na
moldura
o burrinho
de Giotto.
Um homem vai no pigarro de paia.
Uma cigarra
segue para a praça.
Que foi? Um
pássaro? Um avião?
Não, eu! Eu acalento pai,
cantando
esta modinha,
enquanto
mãe borda, na janela,
o florão de
Santa Bárbara
para a
procissão.
Graça Rios
2 comentários:
Saudades do interior.
Belo poema!
Muito obrigada, Fátima. Deus a abençoe.
Postar um comentário