DO LAR MAU FALAR

Cultura com Leitura: Fábula: o Gato e o Rato


O gato Sonoro vinha comendo (no bom sentido) todos os supremos ratos (no mau sentido).
Chegando súbito, Sonoro capturava corruptos sujinhos e os entregava aos gastos do polvo.
- Quem gosta de engolir ratos, também adora engolir sapos. Eu não, violão.
Os sujismundos, sem as dores do polvo ou leão, passeavam o tempo assim:
- Corona, corona, Sonoro, Sonoro. Corona, corona, corona, Sonoro, Sonoro, Sonoro.
Enjoado com a papagaiada dos picapaus, Sonoro abria o pano, surgindo em cena mais veloz
que o vento. Toma tento: Será ele? Será um avião? NÃO.
- Olhai lá, ó Virulências, vem vindo o Sonoro.
E a raça mammalia arrepia pia peia peida .
Corrida de puxar os sacos.
Tão aboirrecidos se mostravam que resolveram convocar pototó colar
entrar no ar uma assembleia urgente, sem luz cruz! ou gente diferente.
Um tal membro Chordata  agarra a palavra e escalavra sentença:
- Vamo botá guizo no pescoço dele.
Palmas, palmas, palmas, pés, pés, pés, caranguejo do mangue não é peixe...
Todo mundo achou soluços solução para o fato de rato.
- Viva Chordato! Todos de acordo? A corda! A corda!
Palma, palma, palma.
Aí, um animalzinho cheiinho de sarna e muito colloré minguê alevantou esta prosapopeia:
- Incelenças, perdoai minha insolência. Tô lascado de sol a sol,
ré com ré. Vamo cozê o suado sudário. QUEM VAI PONHÁ O GUILZO NESSE mito?
Vômitos. Lataria.
Bozaria. Silêncio. Lêncios lenços lacrimosos, Lacrimosa do Réquiem felídeo Mozart.
Bla, blá, blá, bló, bló, bló. Caititu, caititó, cai aqui, um sem a dor inscreveu na desatada rata ata
- : - Pelas zil covas abertas dades por encerrar a errata sectária secção.
Gatuno, amigozim da trupe:
- Upa, upa, cavalim chin chin! Quem mandou mamar na gata comeu gato por lebre?
Imoral da prestórica pretoria:
‘Messiânica é a alva lavra sobre a alcoolumbrica de poder roer.’
DESMAMEM.
Graça Rios


1 comentários:

Lopes al'Cançado Rocha, o Cristiano disse...

Fabulosíssima crônica geopolítica!!!

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