A postagem desta semana é do amigo Heleno C.
Soares. Ela vem nos ajudar a entender conceitos amplamente empregados, mas nem
sempre bem compreendidos. Daí, pessoas emitindo opiniões sem fundamentos,
provocando novos motivos de discórdia.
Judaísmo e Sionismo
Nas páginas do tempo, um conto a desvendar...
DUAS sendas DISTINTAS a se entrelaçar.
JUDAÍSMO e SIONISMO... Sob o céu a dançar...
Um poema tecido... A verdade a revelar.
No coração ancestral, o JUDAÍSMO floresce
Crenças e tradições que não envelhecem.
Na Torá... A sabedoria que ao povo enriquece,
Um vínculo com o divino... E o tempo
estremece.
À sombra desse sol, um movimento político
surge:
SIONISMO, no horizonte. O estandarte emerge...
Não só fé, mas território almeja e dirige
Para um lar “prometido”, onde a esperança
insurge.
SIONISMO... Uma ideia, sonho a concretizar...
Retorno a terra, um lar a reivindicar.
Mas... No diálogo da história, é preciso
notar
Que, entre AMBOS, há caminhos distintos a
trilhar.
O JUDAÍSMO, um laço espiritual,
Com JEOVÁ e história, pacto imortal.
O SIONISMO: um movimento terreal,
Busca de um lar, onde o povo possa estar.
Assim, nesse poema, a diferença desenha,
Entre a FÉ ANCESTRAL e o TERRITÓRIO que se
empenha.
JUDAÍSMO e SIONISMO, cada um em sua trilha,
Numa dança complexa, onde a história brilha.
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Observações:
1) JUDAÍSMO: É uma religião monoteísta que surgiu com os
israelitas no território Oriental. Provém de uma das tribos nômades da região.
São assim chamados porque se consideravam descendentes de Jacó, que mudou seu
nome para Israel.
2) SIONISMO: Movimento político que defende o direito à
autodeterminação do povo judeu e a existência de um estado nacional judaico. É
um movimento internacional que resultou na formação do Estado de Israel.
SER contra o SIONISMO (antissionista) NÃO é
ser contra o povo judeu. São duas coisas bem distintas.
Heleno
Célio Soares
1 comentários:
Seguindo a linha de pensamento foucaultiana, a pergunta mais importante seria então: o que possibilita ao Sionismo ser utilizado impunemente como uma ideologia de Estado, sendo continuamente recheado de conteúdos que nada tem a ver com seu significado inicial e fundamental?
O exemplo mais fresco na memoria é o comunismo. Nascido de um
manifesto (válido ainda em nossos dias...), inspirou um movimento revolucionário justamente na Rússia, um dos países menos previsíveis.
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