Que a fé seja
infinita
Que o homem seja
livre
Que a justiça
sobreviva!
(Ivan Lins e
Vitor Martins)
Em retalhos, vamos construindo nossa vida. Alegrias,
tristezas, esperança, dúvidas compõem essa construção. Assim é a vida. Vários
desdobramentos mostram as marcas do tempo e o significado das coisas passadas.
O medo e a coragem dão cores a essas marcas. Detalhe: é preciso esconder o medo
para avançar. Mas quero jogar o foco em algumas palavras para 2025 –
solidariedade, esperança e ousadia. Ousadia é uma forma de cuidar. Precisamos
ser ousados para agir no presente, ver a realidade e crer no futuro. O Brasil
precisa de cuidado. Ousadia é um exercício de cidadania. Dizer sim à ousadia é
direcionar as contradições, respeitar as diferenças e abrir portas para a
justiça social. Esse pode ser um mapa para o próximo ano. Desde que a
humanidade iniciou sua trajetória pelos caminhos da história, sempre houve
grupos de pessoas com uma beleza original – a esperança – acalentando sonhos de
justiça, paz, liberdade e confraternização. Os frutos desses sonhos não são
improvisados; são ensaiados graças à coragem de pequenos e grandes gestos que
marca o tempo, levando esperança de transformação. Ao longo dos séculos, os
sonhos, questões amplas e inquietantes têm suscitado diversos movimentos e
gestos de solidariedade nas fronteiras do humano. Hoje, poetas, artistas,
místicos e várias instituições que envolvem o ser humano se unem para a
construção de um novo mundo, mais humano e solidário. A plataforma de uma ação
justa e solidária está no exercício sério e transparente da estrutura política,
econômica, cultural e educacional. A grande sabedoria do atual momento
histórico é o exercício do diálogo para ampliar os laços de solidariedade. Mais
ainda: pensar uma nova costura da história, colocando em cena avanços, desafios
e criatividade. Um Ano Novo – 2025 – é um ponto de chegada que não termina com
shows, festas e celebrações. Começa e continua. O caminho é longo e penoso, mas
mobilizar é preciso. Um tempo com dias e meses que se entrelaçam – 365 dias.
Como escreveu Charles Chaplin, o Carlito da esperança: “Precisamos de
humanidade; precisamos de afeto e ternura”. O desafio do nosso tempo é tronar
este mundo melhor. Com ousadia, esperança e solidariedade é possível sonhar,
reinventar a história e recriar esse país. Ir para frente (em desdobramentos).
Com transparência.
(Mauro Passos)
3 comentários:
Uma virtude que acho fundamental nesse momento é a Esperança. Ela nos faz erguer a cabeça, encher-nos de otimismo para acreditar na possibilidade de mudança e lutar por ela.
Que venham os desafios de 2025!
A humanidade tem vivido pela fé, pela esperança! Fé na política, na igreja, nos líderes etc, porque queremos alcançar a felicidade, a tranquilidade e a paz, que secularmente foram alimentadas pela esperança.
E através da história e de nossa vida essa esperança teve algum sentido no que somos? Ela deu um jeito no que somos ou no que deveríamos ser?
Não estamos há milênios perseguindo o passado e o futuro, num quase desespero para nos livrar do “que é“ ?
Será que a gente consegue sair do padrão “do que foi” e do “deveria ser”?
Não seria mais verdadeiro romper com esse vai e vem eterno da esperança?
Viver “o agora” , o que é sem subterfúgio, não tem um significado maior e mais revolucionário internamente do que a vã esperança?
Elis Queralt
Não podemos perder à esperança!
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