A folha em branco pede
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uma palavra.
Há que dizê-la suave
muito leve
que enleve o dia e a hora
muito embora
a branca pauta assuma
não é rosa
a lida dos viventes.
Mas o leitor acena
pega a pena
para traçar um mote
do poema.
O verbo vai surgindo
no oceano
pode ser flor
a esperada das gentes.
E vão se construindo
lentamente
em sangue suor e tinta
tão somente
as quatro letras
da palavra Amor.
2 comentários:
Graça,a beleza e leveza de seu poema permitem a mim, leigo, um mergulho nas profundezas serenas da inspiração manifestada pela sua sensibilidade. Parabéns pela riqueza de sua produção poética. Vicente
Vicente.
Fiquei feliz com seu comentário. Você também escreve muito bem.
Mariinha.
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