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Ana Clara, clara luz,
senhora dos meus desejos
de avó.
Nos seus olhos
a minha alegria
sinfonia de sentimentos.
Em suas mãos
(esses mimos)
guarda o mundo
eterno e intangível.
Quando brincamos,
ela é uma fada
safadinha nos movimentos.
Ana Clara é o verbo
meu único verso
que se faz criança.
Ela mora tão longe,
mas está sempre perto
do meu velho-novo coração.
Monsterhight. Barbie
da modernidade
realizada em carne.
- Vovó, eu sou agora
dona de restaurante.
O cardápio são arco-íris
que ela bem sabe desenhar.
- Vovó, sou aeromoça,
me passe o seu bilhete.
Juntas viajamos
por um céu estrelado
na sala de estar.
- Ana, eu sou um saltimbanco
trazendo lembranças
do Papai Noel.
Ela abre os pacotes
esperando achar neles
os segredos que não lhe dou.
Minha netinha é uma flor
que borboleta e pousa
conforme a encenação.
Patins nos pés
concentração na cabeça.
Cinco anos
que parecem sete
no tamanho
de seus vestidos.
Vestidos de princesas
num corpo de rainha
entre todas as ninfas.
Me nina o seu afeto
ternura de quem se percebe
gente.
Gente que se traduz
com palavras avezinhas
que voam e
revoam.
Mas para mim é a meta
Plena de energia
Para viver e dançar.
No ano que vem eu volto
Pro seu aconchego
De avião.
Vou esperar longamente
Pelo meu retorno
Ao Maranhão.
4 comentários:
Graça, parabéns pela singeleza do poema. Para quem compartilha esse sentimento de amor por Ana Clara ... clara luz,igualmente distante, suas palavras soam como um acalanto e um alento. Obrigado. Vicente
Obrigada,Vicente.Procurei expressar o que sentimos,na presença dessa menina anjo.
Muito bons, poema e página. Parabéns pela beleza plástica. Adorei.
Muito bom.
Parabéns! Prof. Marcos.
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