NANO DICIONÁRIO ELEUTÉRIO

Imagem: botecobola.blogspot.com

EXCEDENTE: o dente de siso.
AMOR: palavra mágica que viaja quando se olha no espelho.
CERVEJA: líquido que quer ser visto antes de ser bebido.
DEDO-DURO: maneira correta de chamar quem faz delação premiada (DELAÇÃO PREMIADA: maneira incorreta de chamar quem é dedo-duro).
FELICIDADE: algo que é encontrado até na cidade, mas que tende a sumir com a idade.
GATO: lá onde moro tem muitos, nas casas, nos telhados, nas ruas, nos postes. Alguns deles miam.
KIKO: palavra usada para indicar desinteresse: “E o kiko?”.
JAMAIS: uma palavra que se deve usar jamais.
LÁ: onde está a nota musical?
ULTRAJE: roupa ofensiva.
VATAPÁ: baiano pedindo ao filho para ir tapar um buraco.
VARREDOR: tomar um analgésico.
SERPENTE: cobra que sonha em ser passada na cabeça de homem com cabelo.
VACILAR: casa de alguém inseguro.
VAGAMENTE: pessoa desatenta, distraída.
ZUM: o “um” passando correndo; ZUM-ZUM: conversa de dois insetos; ZUM-ZUM-ZUM: de duas mulheres.
BISCOITO: muito bom! Parabéns!
VAGABUNDA: uma bunda indefinida, disponível.
VAIDADE: alguém lamentando a passagem do tempo.
VAIDOSO: alguém mandando um idoso ir.
ESCORREGADOR: quando você pisa numa casca de banana e cai com a bunda no chão; ELEVADOR: sobre um tijolo; DOADOR: o tijolo.
TEMERÁRIO: ter medo do fisco.
TEMERIDADE: ter medo de ficar velho.
TEMIDO: ter medo do que ficou para trás.
TERAPIA: importante para a lavagem de roupa suja.
GRAMPO TELEFÔNICO: TIM, está CLARO que é preciso ficar VIVO ao dizer qualquer OI.
TERRAÇO: terra boa.
TESTADO: o que passou por uma testada e resistiu ao teste.
TESÃO: um “t” grandão, potente, teso, tesudo.
TOMADOR: dizer para alguém aceitar o sofrimento.
TRANQUILIZANTE: chapinha dos nervos; TRANQUILIZAR: passar chapinha nos nervos.
SECRETAR: esconder o excretor.
SEDAR: desprendimento.
SEGURADOR: anestésico.
SEXUADO: intensa atividade sexual.
SEXUALMENTE: falar mentira sobre sexo.
SIMPATIA: pessoa educada e que cumprimenta parentes.
SOALHO: tempero caseiro.
SOAR: pastel de lanchonete de rodoviária.
FIM DO VOLUME I
Etelvaldo Vieira de Melo





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