C O N T R A S T E S

Imagem: o mundodealine.blogspot.com.br

                                 
Todos os dias, na rua me perco
Em nua noite na lua te acho.
Enfrento frio o calor do meu corpo
Devoro doce a amargura em teu passo.

Calmos sentidos ardores espinhos
Maduram frutos de verdes momentos.
Buracos negros nos vãos sortilégios
São brancas horas e estrelas ao vento.

Feneço vivo por essa Fortuna
Que faz a mim e a ti reles mortais
Onde nada é pleno e menos é mais.

Na tormenta eu sou mar tu és espuma
Encilhados nos múltiplos desejos
Quando do Amor em nós restam sobejos.

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