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Como
bem diz o ditado, “a justiça de Deus tarda, mas não falha”.
Foi o
que sucedeu com aquele político que, tendo morrido (falecido, melhor dizendo,
já que morrer é coisa de pobre), foi levado à presença de Deus para ser julgado.
Evidentemente, tal fato também mostra que nem todo ditado é acertado, como
aquele que diz: “aqui se faz, aqui se paga”. Esse ditado aí é conversa fiada,
maneira de enganar os trouxas, pois o político em questão saiu ileso
da vida terrena, só tendo que acertas contas na eternidade.
Levado à presença do Altíssimo, Este
o sentenciou ao Fogo Eterno, o Inferno. Quis recorrer da sentença o distinto,
querendo saber se não havia uma instância superior, um STF ou similar, já que se
julgava com direito a foro privilegiado. Nada disso demoveu o Pai Eterno, nem
mesmo quando argumentou:
- Meu nome não consta do Mensalão,
do Petrolão, do Banestado, não fui delatado na Lava Jato e em nenhuma das CPIs
instauradas durante minha vida pública. Estou sendo condenado simplesmente por
ter sido político?
- Não, meu filho – falou o Soberano.
– Você está sendo condenado por ter sido conivente com todos aqueles
escândalos. Entenda uma vez por todas: quem cala consente; ladrão não é só
aquele que rouba, mas também aquele que segura a escada.
Moral:
Para
quem é político: - E aí? Está roubando? Está calado? Está segurando a escada?
(*) Invento
e/ou releitura das Fábulas Universais
Etelvaldo Vieira de Melo
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