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Belo horizonte tem palmeiras
que despencam com a chuva e
matam taxistas por
eletroplessão.
Os pardais moram nelas e
regurgitam pios piolhos sobre
pombas bombas mega-aéreas.
Lá vai um lá vão dois três
cagões aerossólicos
sobre o transeunte que
passaranda num trote para o sistema digital Spacegate Duo.
Os guardas não veem o shou dos
mochileiros
lavando com voluptuosidade os
sacos
sujos
com mil artesanatos dentro e
mais e mais
na fonte luminosa.
Os guardas estão do outro lado
onde
onde as gotas batem isócronas no
asfalto furado.
Belo Horizonte, visceracidade skymaster
de ruas de árvores incorretas
e cantos bárbaros de mindingos
mijando na entrada plástica
dos museus.
Graça Rios
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