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Chegou dezembro e, com ele, a retrospectiva do que ansiei e desejei para
o ano que está prestes a terminar.
Surgem também novas expectativas para o ano que se inicia. Paro, penso, e
analiso: espero que apenas seja melhor que o ano que está prestes a terminar.
É isso que acontece sempre, esse renovar-se de esperança. No entanto, com
o tempo, passamos a perceber que somos eternamente insatisfeitos e querendo
sempre algo mais, diante de sonhos muitas vezes desfeitos. Mas o que seria de
nós, pobres mortais, se perdêssemos a capacidade de querer sempre um mundo
melhor, não apenas para nós, mas sim para todo o nosso planeta?
Chego á conclusão que quero um mundo melhor para todos; que possamos nos
amar mais e ser capazes de demonstrar mais amor ao próximo.
(Antônio Silva – Cabeleireiro,
antoniosilva5182@gmail.com)
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Todos
os anos acontece a mesma coisa. No dia 31 de dezembro, seja por tradição,
consideração ou amor mesmo, as pessoas desejam umas às outras um Feliz Ano
Novo. Muitos se afundam na bebida e tentam desesperadamente se iludir, achando
que no primeiro dia do ano, como em um passe de mágica, tudo se
transformará, as dívidas e os problemas desaparecerão, os conflitos serão
resolvidos e o caos dará lugar a harmonia e a paz. Ledo engano: o que nós
precisaremos no ano que se iniciará em breve será uma mudança de atitude em
relação a nós mesmos e a todos que nos cercam, principalmente em relação à
família - que é o nosso porto seguro. Deveremos deixar de lado o egoísmo, a
soberba, a indiferença, tentando realizar os nossos sonhos e ideais, partindo
para ações concretas, como a realização daquela viagem que nunca saiu do papel,
fugindo do comodismo e nos voltando para atitudes de fato relacionadas à
melhora da nossa saúde física e mental, quem sabe até mesmo com a troca daquele
emprego que nos sufoca há anos. Deveremos também ser mais tolerantes e
respeitar as diferenças. Não espere, com isso, que a sua vida será uma bênção,
pois vivemos em sociedade, e o ser humano é complexo, mas você terá dado um
passo importante para superar obstáculos, crescer, e ser mais realizado. FELIZ
2018.
(Geraldo M. Santos Uzac – Uzac & Borges – Advogados –
geraldomsuzac@yahoo.com.br)
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Ponderando sobre o final do ano de 2017, espero
2018 sem expectativas. Que o ano que se inicia nos surpreenda. Muitas das
mazelas que as pessoas sofrem são as expectativas frustradas. Então, não espero
nada de extraordinário de 2018. Quem sabe, terminarei o ano mais feliz? Se as
pessoas criarem menos expectativas, vivendo plenamente sua realidade, claro que
batalhando todos os dias e buscando sempre o melhor, acredito que terão mais a
comemorar. Boas festas!!!
(Júlia Mara da Costa Melo – Médica
Cirurgiã Plástica)
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Começa
o ano de 2018. Conforme Manuel Bandeira, os cavalões correndo e os cavalinhos
não comendo. Reforma trabalhista, reforma previdenciária, a onda aonde vai? A
sereníssima república dos políticos continuará a ter em Gilpoça um Papai Noel
presente? Certamente. Lulá lá na cadeia ficará uns dois dias? Utopia.
O
ano velho se foi, o ex-ano velho também. A cada etapa, todo mundo acredita em
novidades futuras. Desde Cabral, permanece a crença de que o navegante a se
aproximar é deus argênteo e promissor. Entretanto, o ídolo branco dizima os
indígenas e carrega as riquezas nacionais. D. Pedro II, amantíssimo imperador,
não deixou por menos. Antes de partir, retirou dos cofres do Banco do Brasil,
que ele próprio criara, o ouro e o ferrolho. Deodoro, à morte, em cima de um
cavalo, não conseguiu tornar pública a abolição da escravatura econômico-social
em que vivia o pobre habitante pobre da Pátria. O restante são anos se
renovando e a situação de penúria mais e mais se agravando. Corrupção, crime,
droga, sexo desnaturado, assim caminha a humanidade daqui...
No
dia primeiro de janeiro, comilança, foguete e artifício. No dia dois, a luta e
a rotina do trabalho. Os servidores esperam o aumento miserável que o governo
não quer dar. Os desempregados entram na fila do INSS, sabendo que há carência
de remédios. Os alunos se matriculam na Universidade prestes a ser privatizada.
No entanto, nutrem grandes esperanças. Os fatos hão de mudar. Em breve, uma
revolução deterá os poderosos usurpadores do nosso suor. Os criminosos estarão
nas celas. O povo brasileiro respira, desde já, o ar puro dos muros da nova era
que a hera daninha não destruirá. Navegar é preciso, viver não é preciso.
(Graça Rios – wwwbbcr.blogspot.com)
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Mais um ano que
caminha para o seu desfecho e, se Deus quiser, outro que virá substituí-lo.
Deixemos as nossas frustrações do velho, principalmente a crise que tentam
incutir em nossas mentes, se esvaírem, e vamos procurar pensar positivo as
nossas expectativas para o ano vindouro, acreditando nas possibilidades de uma
família mais unida e um povo menos sofrido. Digamos “não” àqueles que querem
nos manipular através da persuasão da mídia e dos interesses de grupos
inescrupulosos que conduzem a nossa política. Façamos do nosso voto uma
verdadeira transformação em 2018 e sonhemos com um futuro melhor! Feliz Ano Novo!
(Marcos Geraldo Soares – Professor, mgeraldosoares@yahoo.com.br)
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2017 tá
indo pro brejo. 2018 vem vindo, bêbado,
despirocado, despreparado, desesperado. Devo me mudar pra Pasárgada? Mas é
nesse país trôpego que vivo. Que nós vivemos. Não dá pra cancelar o amanhã ou
botar uma plaquinha “fechado para reforma”. Mesmo porque, não há planos para
reforma, pelo menos em curto prazo. Baita problema.
Todo
mundo sabe, nós nos perdemos, mas como disse Clarice Lispector, perder-se
também é caminho. Mesmo nesse emaranhado, urge encontrar uma direção. Sabemos o
que não queremos. Já é um começo. Abrimos as gavetas. Tem lixo de montão. Alhos
e bugalhos. Tudo junto e misturado. O país tá no CTI. Não sabemos o que fazer.
Mas precisamos fazer. Que periga jogarmos fora o bebê junto com a água do
banho. É o que temos feito até agora. Vamos matando o doente que precisa de
cuidados.
O novo
ano chega com um tsunami de ódio, disfarçado com várias denominações: racismo,
pedofilia, justiça social, ética, moral. Não importa. E isso tudo vem
embrulhado em papel celofane, luzes natalinas, Papai Noel. E, anestesiados pelo
jingle Bell, evitamos nos implicar na busca de uma direção.
A coisa
é meio assim: não tenho nada com isso. O mundo tá lá fora. Certo? Mentira.
Estamos enterrados na porcaria do ano que finda e no ano que se aproxima. Ele
não vai cair do céu por descuido de São Pedro enquanto gozamos o sono dos
justos. Somos parte desse lixo. Esse mundo, esse país é a nossa casa.
E dito
isso, ouso acrescentar que não vejo luz no fim do túnel. Mas também sei que não
adianta me esconder debaixo da cama. Lá vem 2018 em rota de colisão.
Pode
vir. Estaremos aqui. E, Deus queira, dispostos a limpar os escombros, tratar os
feridos e construir novos rumos. Somos brasileiros. Se o amarelo é desespero, o
verde é esperança.
(Maria Solange Amado Ladeira - www.versiprosear.blogspot.com.br)
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Perspectiva e
Esperança: duas palavras que se entrelaçam na busca de um amanhã mais
sorridente, menos estressante e deveras prodigioso, já que o vivido até agora
só retratou o inverso. O que se vê são políticos sob o jogo do poder,
criminalidade, desamor e uma educação deteriorada, em face dos professores mal
remunerados ou incompetentes, devido à sua má formação. O ideal é que se supere
tudo isso, extirpando esses cânceres que tentam nos atingir. E é simples: basta
que se promovam ações positivas, em prol de uma política justa, elegendo-se
cidadãos conscientes, que realmente se preocupem com o bem estar do seu país, a
educação bem valorizada. Assim, o índice de pobreza será também corrigido. É
isso que tenho em mente e que, espero, seja 2018. QUE DEUS NOS ABENÇOE. FELIZ
ANO NOVO!
(Regina Ângela Rios Fonseca –
Professora)
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Nas alturas dos meus 72 anos,
considero-me um septuagenário cheio de
vitalidade, com muitos sonhos e projetos ainda a realizar.
vitalidade, com muitos sonhos e projetos ainda a realizar.
Indo
devagar, para que o andor não caia, registro minhas expectativas para 2018.
No
plano pessoal, além de viver um novo ano em pleno gozo de saúde, quero retornar
às minhas origens, mudando-me de Uberaba para a região metropolitana de
BH. Assim, poderei estar mais próximo de familiares e de velhos amigos.
Como
animal político, peço aos Deuses que nos inspirem para que possamos escolher -
se for possível... - iluminados representantes para os altos comandos do
nosso País, a fim de resgatarmos valores éticos, morais e culturais
perdidos na história de nossa Pátria.
Por
fim, para não fugir ao meu propósito de ir "por partes", o que
pode me estripar de vez, externo minha expectativa para que o trio
blogueiro - cronista Etelvaldo, poeta Graça e cartunista Ivani - possa
continuar me brindando com o seu trabalho de elevado nível cultural e que me
traz momentos hilários, sobretudo com o humor saudável que permeia as crônicas
postadas. Olhe, que a simbiose está dando certo!!!
Vamos
em frente, porque o meu caminho eu faço caminhando! Muita Luz e Paz no coração
de todos.
(Vicente Melo – vicentemelo@mednet.com.br)
FIM
1 comentários:
anos e esperança que nos escrevem...
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