Perder-se
no exílio da memória de navegantes cativos, vencidos, afogados... Com olhar blasé
em constante mobilidade, guardar potência de viagem. Objetivo: Chegar ao porto impossível
da linguagem. Pathos na escritura, sugigar-se entre zonas inquietíssimas do corpo.
Figurar desejo, oco, vazio, palavra copiosa: aí, um malogro de linhas cruza o itinerário
discursivo. É preciso ancorar nave em decúbito dorsal. Saber que letras fazem-se
plásticas na ponta escura do cais. A impermanência, afasia do fantasma, solta
páginas do livro 100 causas ou finalidade. No ponto cego do mapa, rajar forjar
hipotético refluxo temático. Passaporte heteroglóssico, fingir simulacro de se
ser. Fantoche, tentar tentáculo por escapar tweetando nu.
Graça Rios
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