DE LA MANCHA (56)


Dulcineia, há quatrocentos anos,

conduzes o mundo à mágica

loucura. Moinhos vaus levam pelos ares

política, enganos. E vais, gentil dama,

ensaindo o teatro de Mestre Pedro, eterno cigano.

Policarpo Quaresma e a saúva e a saúde (males do Brasil)

tanto te representam, em ideal realdade! Tu sambas fantasiada

de heroína com o criador Manuel de Cervantes na Sapucaí.

Montas desmontas cenários fictícios no meio do carro da Biblioteca,

contornando ponte Spam redux onde Sancho Pança prancha cock

tel fiel escudeiro, rebaixando-te à condição a.m. porcos p.m.

Graça Rios

0 comentários:

Postar um comentário