A DEUS
para Regina Leão
Minha
infância
ansiava
viver
no
mato
—
alto —
dentro
dum
cálido
ninho,
pois
era filha
de
passarinho.
Criança
!
quase mansa !
concertava
louras
toadas
junto
a douradas
aladas
(às
vezes,
caladas
andorinhas).
Havia
o córrego,
onde
molhava
pezinhos,
essa
pequena
enorme
Helena,
tão
ente
sozinho…
(
Velho
Afonso
vê
arrelia
nesse
triste belo horizonte.
Ai!
Deslisa
ainda,
ao
longe,
in
fonte
dos
olhos
folhos
de mágoa
uma
lágrima:
Ah!
pena
)
onde
estão
as
lavadeiras,
ligeiras
formiguinhas,
lavando
roupa
clarinha,
ora
escura
frágua?
Ai,
dilúvio!
Tempos
templos
idos,
perdida
história
desta
infante
rememória
,
Graça Rios
6 comentários:
O texto está profundamente eclético!uma sintonia que traz a memória dos tempos.
Eclético sempre será, vindo da Graça. Ela está cada vez mais sensível e menos lúdica, isso sim.
Qta "graça" nestas memórias. Eu as leio para saber da GRAÇA e das muitas "graças" que O SENHOR lhe deu !
Graças a Deus!
Agradeço profunda/mente seu imensurável estímulo, amigos.
Graça Rios
Sinto que doido tenho que ficar para endoidado poder desfrutar deste nível a os vem arrebatar.
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