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Vamos
deixar
para
o ano que vem
a
resolução dos problemas.
Hoje,
fica tudo no ar.
A
política do trampo,
o
pensar sobre a morte,
no
avião,
tudo
é utopia
e
predestinação.
Não
pensaremos ainda
na
derrota do time,
nos
gastos de fim de ano,
no
livro que não saiu.
Passemos
a vida a limpo,
só
no ano que vem.
Resistamos,
no instante presente,
apenas
ao que, de imediato,
não
nos convém.
Reste
para o futuro
o
desgosto da hora,
a
alegria de ontem.
(Os
gatos miam, no muro,
um
gemido atordoante)
No
ano que vem,
calamos
o bico do gás.
Vamos
ao cinema,
dançamos
o carnaval.
Se
o destino quiser,
voltamos
à terra natal.
Será
o tempo da liberdade
e
da abolição do mal.
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