Imagem: caminhoes-e-carretas.com |
Alfredo Sales (*)
Cai a noite na
cidade
Uma brisa leve
entra pela janela do meu quarto
O cantar dos grilos
é a música que ouço
A lembrança invade
o meu ser
Vou viajando,
voando como águia
A lua é minha
amante
O rádio, um passatempo
Mas o caminhão é
meu eterno companheiro
Madrugada a dentro,
não posso mais parar
Apresso a chegada,
tem outra noite a me esperar.
(*) Alfredo de Sales Barbosa é estudante de Direito na PUC/MG. Frequenta
o Braille e foi caminhoneiro até perder a visão, há seis anos. Sua idade hoje é
32. Mora em São Joaquim de Bicas, onde encanta a todos com sua voz e o violão.
Entre um livro e outro, escreve poemas de amor.
4 comentários:
Parabéns, Alfredo!Lindo poema! E uma alegria conhecer esse seu lado poeta,de tanta sensibilidade.
Meu Deus!!!!....Descobri mais uma qualidade sua POETA!!! Que bom ser amiga de poeta! Agora os dias são mais belos por causa da sua poesia.
Parabéns!
Fico muito feliz em conhecer mais um lado de uma pessoa tão especial, que a cada dia nos ensina como agir diante do sofrimento.
"Se eu não posso modificar a vida, quero deixar que a vida me modifique"
Que Deus te abençoe e que nós possamos ser presenteados com belas poesias
Que lindo Alfredo!Parabéns por mais essa iniciativa em sua vida. A estrada da vida é mesmo imprevisível, nos reserva perdas e ganhos, sabores e dissabores, dores e delícias. Mas, encontrar pessoas como você , certamente, ilumina nosso caminho.
Seguimos juntos!!!
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