A poesia é um poço sem
fundo? Então.
Escrevo desenhando um cão
um intento ou
o portão lá e cá
no vento.
Poesia feminina nunca teve
recompensa
Nem convicção? Ah, não.
Versejo desejo na
tangência do tempo.
Vou indo vindo
Caindo na enxurrada dos
beijos processos excessos
fílmicos. Dei pra filmar o
mar.
Fiz-me cinéfila? Poi Zé
arremedo de baixo preço.
Poesia é poço sem fundo?
Allah, meu bom Allah!
Já estou pulando carnaval
pra lá de Bagdá.
Sou muito completude,
certeza, definição?
Isso é o Cão.
Escrevo à flor do nervo,
seu Omar,
Pra me sublimar, aguentar
o tranco.
Franga ou franca? Fraca.
Tô fraca.
Graça Rios
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