Se te ausentas,
príncipe lunar,
contorce-me um
torvelinho.
Tornada ida
ardente, mostro-me
Instável
pleonasmo: Desencadeio
tempestade chuva
ácida.
Quero-quero -
atlântico esforço -
achar-te achar-me
acha fogaréu.
Calma - digo
n’alma. Entretanto
Tende a
enervar-me sal pacífico.
Aí, envolvo
amor/temor com lã de estrela
cadente anêmona
insolvente ver verde
ver-te
beijando a esmo
bocas da noite.
Transbordo volúpia
até vou voo astronave
ave atrás de ti
nau 100 prumo ramo rumo.
Escorro rios
d´’água tranço dança tango go
gol na rede
arcanja harpa ao pé do desterro
entoo sino hino
algum alguém nem há
houvera Hades
infernal perdido no insensato
adeus a Deus
prazer de ser res saudade porta
aorta aberta crua
tua aonde anda onda nossa
ai
caos do chão
caótico céu
contramão
chã pó te ah teu
1 comentários:
Palavras belas, bela elegia! Ó Maria, escreves com tanta Graça essas coisas da vida!
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