DIVAGAR: Pensamento que caminha passo a passo, quase parando.
GASTRONOMIA: Comer olhando para o céu (contribuição de Millôr Fernandes).
ASTRONOMIA: Artista comer olhando para o céu.
ECONOMIA: Mia, se for de gato.
OVACIONAR: Atirar ovos em manifestação pública. (OVAÇÃO: O
resultado disso.)
DEVANEIO: Quando o pensamento desprende da matéria e entra em estado de
levitação.
CONTUNDENTE: Dor de dente aguda.
EXCLUDENTE: Extrair um dente.
DECADENTE: Extrair todos.
IMPRUDENTE: Quebrar um dente comendo piruá.
CONTADOR: Aquele que, condoído, contabiliza a dor de uma declaração
fiscal.
VIOLAR: Tocar viola em casa.
SERGIPE: Sonho secreto de estado brasileiro.
SERPENTE: Anfíbio (também pode ser sonho de cobra).
ARREDAR: Dar marcha a ré no carro.
REPARAR: Parar o carro depois de dar uma ré.
REBATER: Bater o carro de ré.
PIAMENTE: Mentir de mãos juntas, jurando para Deus. (TEMENTE: Aquele
que teme e, mesmo assim, mente).
SUSTENTADA: A saúde pública no Brasil.
SUSTENTAÇÃO: Governo querendo acabar com SUS.
PAPELADA: Uma pá sem cabo.
PAPELÃO: Quebrar o cabo da pá (quem faz isso: pessoa da pá virada).
PACIENTE: Estar ciente que a pá quebrou.
RESSALTAR: Modalidade de salto em que o atleta faz um movimento para a
frente e se joga para trás.
ACORDAR: Trabalho de pintor.
COMPASSO: Modo de andar.
SOCORRER: Ajuda própria de atleta.
SÓ CORRO: Atleta respondendo a apelo de socorro!
CONTRABALANÇAR: Lançar a lança contra a balança.
EXERCITADOR: Espécie de sadismo (EXCITADOR: de sadomasoquismo).
EXTREMIDADE: Pessoa muito idosa.
TEMERIDADE: Ter medo da extremidade.
CONTEMPORÃO: Tipo de moradia que contém área abaixo do primeiro piso.
COMBATENTE: Espécie de porta almofadada.
REMEDIAR: Um doente se automedicar.
REMOVEDOR: Tomar um bom medicamento com receita médica.
CONDOLÊNCIA: Pêsame de preguiçoso.
DETERGENTE: Especialidade de soldado.
REFEIÇÃO: Fazer cirurgia plástica do rosto. (NOV IDADE: A feição
depois da RE FEIÇÃO.)
ELOCUBRAÇÃO: É você estar em quarto escuro, à luz de vela bruxuleante, ponderando ideias em seu encéfalo absconso (o que acabo de fazer).
KBÔ!
Etelvaldo Vieira de Melo
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