Eu
quis fazer
um poema tão bom
que fizesse tremer
que fizesse tremer
os
corações mais duros
e
as cabeças mais frouxas.
Meu
poema
iria
falar
de
flor
dessas
belezas
de
cor
e
auroras boreais.
O
tema do floema
seria
um abraço
na
humanidade.
Não
iria caber
na
minha fala
gente
calada
nem
ditadura.
A
alegria do poema
não
viria da Globo
nem
iria pra mídia.
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nem
bem engajado.
Iria
entregá-lo
em
sua mão,
leitor,
como eu,
sem
linha reta
nem
muita pessoa.
Meio
quixotesco
meio
Sancho Pança,
sem
lambança.
Pra
você leitor,
amigo
que escreve
junto
comigo.
Mas
o poema
que
eu pretendia
já
estava escrevidinho
em
Carlos Drummond de Andrade.
Então,
só restou-me
lhe
dizer bom dia!
Obrigada
pela ideia
que
você me passou.
Escrevamos
juntos
um
final sem rima
mas
cheio de poesia
e
boa companhia.
2 comentários:
Voei,voei nos versos desse poema deliciante.
A candura, a simplicidade, a poesia pura. Alegria, humor, nada de amargura.
Ler a Graça é como ir à praça,tomar sol, olhar as crianças fazendo lambanças, provocando lembranças no coração da gente.
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