DESEJOS E FANTASIAS, SONHOS E PROJETOS PARA O NOVO ANO

Imagem: sites.google.com
O que desejo para 2017:
Mais respeito entre as pessoas e dos governantes para os cidadãos... mais tolerância... mais igualdade... mais empregos... os políticos fazendo o que deve ser feito para o bem do país... os preconceitos de raça, cor e religião se desfazendo...  todas as religiões se unindo... o ser humano se humanizando... a PAZ reinando em nosso planeta.
(Antônio Silva – Cabeleireiro, antoniosilva5182@gmail.com)
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Trump, na entrada do terreiro de macumba, viu a Mãe Dadá incorporar Boris Yeltsin que veio apoiado em Oxalá, o pai dos homens, que tudo vê, que vê as batalhas.
Rodopiou, soluçou, caiu nos braços de seu logo amigo Donald; pediu uma garrafa de vodca russa, bebeu-a de um só gole, arrotando impropérios quando percebeu que era uma falsificada. Confundia-se com o Reagan e imaginou-se um caubói no cinema. Cuspiu, blasfemou, ameaçou tocar fogo no inferno e trazer o gelo siberiano ao mesmo tempo. Pediu outra falsificada, mas se contentou em continuar na cachaça. Ele não sabia quem tinha sido na Terra, se presidente ou se ator de comerciais de bebida. E assegurou para Trump: - Eu sou você amanhã.
(Augusto Borges – Pixador Aposentadoaugustorborges@yahoo.com.br)
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Meu desejo é que, em 2017, o ódio e o fanatismo, personificados pelo Estado Islâmico, se transformem em amor e acolhimento incondicional das diferenças.
Desejo, ainda, que não haja abuso de poder por parte das pessoas que o tenham, para que não se instale entre nós o mal-estar na civilização. Que o espaço de cada um seja preservado!
(Bernadete Patrus Ananias Pothakos – Open Road English Course, (31)3482-4800)
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Época de festas e de comemorações, o findar de um ano vem regido por novas possibilidades. Planos e metas são traçados. O que esperar destas 365 possibilidades de fazermos algo diferente e melhor? Para o ano que se inicia desejo que sejamos mais solidários com aqueles que precisam. Que amemos mais o próximo sem esperar nada em troca. Que as pessoas tenham esperança de um mundo melhor onde a fome, guerras e intolerâncias não persistam e possamos conviver em paz. Que novas curas e vacinas sejam descobertas e que doenças sejam erradicadas. Que os governantes sejam mais humanos e que auxiliem seu povo, seus países a erradicar a miséria da alma e do corpo. Que possamos viver em um mundo melhor onde haja esperança, de que no ano que se inicia a cada novo ciclo traga realmente conquistas e alegrias, onde possamos nos tornar cada vez mais pessoas melhores.
(Carolina Gonçalves – fonseca-advocacia@hotmail.com)
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Pediram que eu escrevesse duas linhas sobre minhas expectativas para 2017. Não tenho nenhuma, mas me lembrei do que minha avó me respondeu há duas décadas, antes de morrer, quando lhe pedi que dissesse alguma coisa para a posteridade: “Os cachorros vão nascer sem rabo.”??? “O que mais posso dizer para essa moçada que não escuta, nem se importa com nada?” Minhas expectativas para 2017, no país onde os governantes só se importam com seus bolsos? “Os cachorros vão nascer sem rabo”.
(Deborah Maria Michelini – Psicóloga, Taquígrafa na Assembleia Legislativa MG)
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O que espero para 2017?
Além daqueles pedidos que sempre fazemos, como saúde, prosperidade e muitas realizações, eu realmente queria um pouco mais de diplomacia do mundo e das pessoas, me incluindo. Não somente entre as grandes nações ocidentais e orientais, ou entre muçulmanos e judeus, republicanos e democratas, coxinhas e mortadelas... mas no nosso dia a dia, no trabalho, na vizinhança, em nossos lares ou com um desconhecido na rua.
Lidar com as diferenças e expor nossos pontos de vista sem agredir, respeitando as fronteiras territoriais e a soberania do outro. Proporcionar atenção e escutar. Aproveitar as oportunidades para refletir, mudar conceitos, mas sempre honesto com nossos valores. Quem sabe, construir uma verdadeira “Ponte da Amizade”, com livre acesso e sem a necessidade de uma patrulha de cada lado. Este é o meu desejo para este e os próximos anos que, se Deus quiser, virão.
(Fábio Yamassaka – Engenheiro, fabio.yamassaka@gmail.com)
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O ano é repetitivo.
Mas eu preciso dizer que ele é novo.
Gosto vestir de branco,
tomar champanhe e outras mutretas supersticiosas.
Preciso fingir que a doença, a morte e tragédias não existem.
Ah isso não é bem comigo!
É quase um eco.
Perdoem-me a dor.
Minha vida é maior que a insignificância humana
Maior que a mortalidade e a tristeza.
E vou me alinhavando nas miudezas milagrosas
que tanto alimentam meus eus líricos de para quês.
Fingir tornou-se um hábito. Logo, sou infinita inteira.
Um ano de novo em mim.
Que me faz sonhar na vida que escorre
e perder a noção de uma certeza absurda
que mora dentro de mim.
É preciso partir.
É preciso chegar.
Embrulhado de esperança.
E eu aqui a escrever
Porque palavra me recicla
neste ir e vir constante.

Adeus Ano Velho.
Feliz Ano Novo!
(Fátima Fonseca – Autora de “Pés Descalços – cerrado de mim gerais”; Profissão:                 garimpeira de palavras – Blog: luzdocerrado.blogspot.com.br)

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O Ano Novo está chegando. Com ele, a lembrança de pequenos gestos do dia a dia e que podem fazer toda diferença. Costumamos enxergar os defeitos alheios, descuidando dos nossos próprios. Assim:
Que mudemos as nossas atitudes. Que o brasileiro (eu e você) acabe de vez com o jeitinho. Que não estacione em vaga de deficiente, que não fure fila, não dirija no acostamento, não jogue lixo no chão, recolha os dejetos de seus animais de estimação na rua, não finja estar dormindo para não ceder o lugar no ônibus, não falsifique carteirinha de estudante, não peça atestado para um médico conhecido, não use desculpas, como “era rapidinho” ou “foi só uma vez”, para justificar suas infrações, não aceite troco errado (para mais ou para menos), não compre produtos falsificados, não roube TV a cabo ou faça “gatos”. Enfim, não encare essas atitudes como partes do cotidiano. Quem sabe, a moda pega! Afinal, como bem diz o ditado: se cada um se preocupar em varrer a porta de sua casa, a rua ficará limpa.
(Júlia Mara da Costa Melo – Médica Cirurgiã Plástica)
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O cenário da crise política-econômica em que o país se encontra sinaliza muitas dificuldades para o próximo ano. A segurança e a credibilidade do Brasil estão ameaçadas; processos e investigações se arrastam à custa de recursos apelativos, o que dificulta a condenação dos culpados e o ressarcimento dos valores usurpados aos cofres públicos. A população está desorientada e indignada. O país, descuidado, adoece.
Em face de toda essa problemática, o que nos resta é a esperança. Esperamos na força do povo, que novas perspectivas sejam criadas para o Brasil, grande em território e plural em gerar riquezas.
(Laura de Araujo Rios - Psicóloga Clínica, www.reconstruir-se.com)
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Fim de ano. Tempo de balanço do que se foi e de estabelecer expectativas para o que há de vir. Sendo assim, 2016 foi cheio de golpes: nos cofres públicos, revelados pela Lava Jato; nos direitos dos cidadãos, impeachment da Presidente e imposição de um “novo” governo sem o voto popular; ameaças de reformas que visam a exclusão social, dentre outros. Na verdade, o que era expectativa positiva virou pesadelo, pois ao traçar metas para o ano vindouro fica o sentimento de que caminhamos rumo ao incerto que não é lá muito promissor.
Apesar de tudo, é bom que cada um acredite na sua capacidade de fazer de 2017 o melhor possível. Trace os seus planos e vamos juntos caminhar lutando pela garantia dos nossos direitos!
Um ano novo, pleno de grandes realizações depende de cada um de nós. Que os sonhos tornem-se realidade! Feliz Ano Novo!
(Marcos Geraldo Soares – Professor, mgeraldosoares@yahoo.com.br)
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Sabe Deus o que será do amanhã! Em nós, a busca por dias melhores, por um ideal ainda não conquistado, por um ano mais digno, menos frustrante e hipócrita que este que finda. Mas, há ainda a brilhar uma tênue luz, no fim do túnel. Talvez ele não seja tão profundo, a ponto dela não conseguir iluminá-lo. Buscas infindáveis, expectativas enormes. Se não houver esperança, de que vale a fé que em tudo prevalece? É nela que confio e, espero, não seja vã. 
                        (Regina Ângela Rios Fonseca – Professora)
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Fazer planos para um ano que entra é algo muito natural. Quem não os faz? Quem não se senta com suas notas mentais, fazendo listas de tudo que ainda não fez e não tem, mas certamente fará e terá no próximo ano? Quem não sonha, planeja e promete? Eu sim! Trago a bagagem cognitiva já cheia de rabiscos e rascunhos, mas desta vez não vou desejar coisas diferentes, quero mais e muito mais do mesmo. Para 2017 quero a saúde que já tenho, em mim e em minha família. Quero a profissão e o emprego que já me fazem feliz, pelos quais tanto lutei. Quero os laços de amizade já construídos, fortalecidos ainda mais. Para 2017 quero continuar abraçando as pessoas que amo e sentindo esta constante presença de Deus nos meus dias. Para 2017 só quero diariamente perceber que de nada vale viver de planos se não nos sentimos nunca prontos pra receber aquilo que já temos!
(Simone Rios Fonseca Ritter – Médica Geriatra)
FIM

5 comentários:

Fábio disse...

Estimado Téo. Obrigado por nos brindar com tantas palavras e historias cheias de bom humor e sabedoria. Obrigado pela amizade. Feliz Anos Novos para todos!

Fátima Fonseca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fátima Fonseca disse...

Amei os textos!
Olhares: críticos, doces, poéticos... A essência está no desejo de ética manifestado por todos.
Que cada dia seja um novo dia para todos. Meu abraço!

Anônimo disse...

Gostei muito dos textos.Existe muita vontade para que as coisas mudem para melhor a partir da reflexão de cada um.
Parabéns! Abraços. MGS

Maria Solange Amado Ladeira disse...

Muito bom. A esperança não morre nunca!

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