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Respondendo
ao agravo dos moradores, comparecemos ao BHTRANS quatro homens e eu, a fim de
reverter o trânsito de nossa rua EUA. Faz dois meses, somos incomodados pelo
barulho, poluição, perigo, no tráfego anteriormente justaposto aquém-logradouro. Chegamos ao
local. Somando, havia no recinto doze magistrados, e a mulher que vos fala. Iniciou-se
logo intensa discussão a respeito do tema. Observei, entanto, que nenhum membro
forte deu por nuestra feminina presença (malgrado minha face maquiagélica bem pintada.).
Paixão, olhares caíam eloquentes sobre companheiros, solicitando adendos,
provas, abaixo-assinados.
Vagava
tempo escoava. A oportunidade de me acrescentar às sugestões sucedia alhures. Esperei,
tomei água, calei o celular. Nada! Permaneci eumente meia hora e trinta entregue
às curiosas baratas. Então, à frente do espelho, passamos dedo em batom
manchado, visando a concertar Stella
Matutina.
Ah, fera
ferida! Referendei-me sob numerosos títulos acadêmicos, expliquei-me condômina
do Edifício Amaralina, referi-me ao transtorno vital após tão relatado movimento
(súbito, um déspota esclarecido lançou no ar polegar: Não podemos resolver
problemas pessoais, cara senhora. Precisamos urgente consultar mapas, números, instituições.).
Narizinho
empoado arrebitou-se: Data vênia, pedimos a palavra. Usamos metonímia. Discursamos
em nome do todo. Sofrem conosco a Clínica de idosos, os apartamentos ausentes,
as crianças cruzando o asfalto não sinalizado.
Aproveitou vermelho o ensejo, surgiu
fulgurante no celeste altar. Lembrei-os de Carlota Pereira de Queirós, primeira
Deputada Federal Brasileira. Contemplei-os com dada pesquisa num retrato em
1933. Ostentava charmosa, pronunciei, florido chapéu com estampas competentes.
Dobrava pregas do longo vestido, assentadinha entre duzentos colegas de fraque.
Onde? Na Câmara Federativa. Natural que a foto seja, as melhores são, em preto
e branco. Concluindo, raciocinei em cima, arraZoando: O que o segundo sexo
colocaria em pauta naquela similar reunião? Certamente, esta nossa
argumentação.
Após batidas
na Estados Unidos mais conchavos na assembleia, aproximaram-se desta humilde Ginevra
(It., Rom.), Guinève (Fr.), Ginebra (Port.), Gineva (Arpit., Ing., Hol.), Gineva
(Pol.), Genf (Ted.) ou Gwenhwyfar (Gal.); repetindo: aproximaram-se de nós doze cavaleiros da távola redonda. Eram eles: Rei
Arthur Pendragón, Sir Lancelot del Lago, Sir Galahad, Sir Perceval de Gales,
Sir Bors de Ganis, Sir Bevedere, Sir Tristan de Leonir, Sir Gawain, Sir Lmorak
of Wales, Sir Gahedis, Sir Kay, o Stewart. Todos queriam - deixem disso, deixem
disso! - sem parar par o número de Vosso
Iphone, Plano de Saúde, Escola de Música, Curso atual. Favor, favor, madame, esteja
sempre nesta sua casa, leve consigo minha recolhida flor!
Por
desaforo, mesmo porque o último clown funcionasse de bico no Gran Circo Stewart
CIrkey, eu disse adeus às ilusões. Cantarolei saindo de lencinho PARA NÃO
CHORAR DEPOIS/ EU DISSE ADEUS, tal qual Roberto Carlos César em alto-mar.
Graça Rios
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