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Toda mulher é uma saudade de pedra
neste universo de cordas.
Hoje, sobrevivente de mim mesma,
calço a dualidade de eu para mim.
A memória de luxo
prêt à porter
traz conceitos esdrúxulos,
sentidos esdrúxulos.
De tanto ser,
nunca terminei ridículas cartas
de paus que me surraram e depois,
- “Olhe o presente! Olhe o passarinho!”.
Dou para uma rua sem rumo,
dando costas para inúteis pensamentos.
Graça Rios
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