Fermosa poesia.
Solicitas de nós, humanidade. Vamos
per caminho claro/escuro, revisitando dicionários, somando arte/engenho.
Polifonia textual/variação/semiose,
és possibilidade/impossível sob perspectiva analítica. Aonde anda a onda/aonde
andas, profusão de algas/águas/mágoas/sóis?
Confabulas vocábulos, dobrando desdobrância/neologismo/arcaísmo/sintagma/enigma.
Maneirista, vais voando/vagando/violando
pela expansão espaciotemporal. Buscas rastros de torturados em meio ao ufanismo
poderoso.
Metáforas/sinonímias/ambiguidades
misturam-se à interação com ilogicismo/mistério/existência. És enunciado/enunciação
pesada/leve mel, leite, flor.
Tua compreensão/horror aos pobres/ricos
tece íntima relação sintonia/arrelia. Escreves a um sabor/cor que nem a flor
criadora/artista percebe. Deixas rasas/asas/luvas lutando com palavras enquanto
te ausentas para o jardim.
Sobretudo, surges lúdica/verbal/volúpia.
Vais de penar em penar devagar a vagar por aí.
Lida/lidas sob ângulos/prismas/triângulos,
debruçada sobre alhures questionamentos que te expõem à função também questionadora.
Graça Rios
3 comentários:
Graça demais!!!
Como sempre você arrasa na escrita!Parabéns!
Graça, que belo texto! À poesia, que navega em tempos e formas. Parabéns!
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