o real é o real – a rainha Realidade reina pelos mundos
não há que temer
as certezas, amores: o certo é o certo;
o torto é o
torto; há curvas, há retas e há os desencontros,
e não há que se
ter prazer nesses ventos de ares imundos.
só porque se
dizem soltos das réguas, uns tais inumanos
vendem-se como
livres, estufam o peito, alargam os ombros
espalham-nos
buracos ôcos, sonham tudo só de “espertos”
são vôos sem
planos, rotas sem bússolas, cenas sem fundo.
querem desconstruir
o que nem sequer esboçariam, ô dó!
esvaziarem o que
não encheram?! Fazer-nos de meros robôs?!
almas não se
esburacam como se dá em contrapisos chôcos...
nas cheias há
respiros, abasteceres, devagares e bons retornos
o vazio pode ser
espaço, mas primeiro da solidão, e só depois
da felicidade ou
da beleza; da liberdade, jamais do abandono.
1 comentários:
Muito obrigado, meus amigos!
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