O tempo passa. Fica a lembrança dos momentos felizes e
infelizes, alegres e tristes. Uma provação divina para a iluminação do espírito
e a sublimação do ser vivente. O ser que pode se glorificar, entrar em
decadência ou não passar de mera figura apagada. A assertiva de que o tempo a
tudo embota não pode ser verdadeira. Se assim fosse, não haveria como reviver o
passado. Afinal, recordar é viver, diz o velho ditado. O passado leva o ser ao
presente. Passado e presente ao futuro. Todos são o que são, produto do que
foram. A lembrança, a revivência ao passado, remonta aos tempos de criança,
puberdade e juventude, à fase adulta e à velhice. Em criança, as delícias das brincadeiras, o
aconchego e o carinho dos pais, o jardim da infância e o grupo escolar. Na
puberdade e juventude, o marco da experiência de vida, o namoro, a preparação e
entrada na Universidade. Na fase adulta, o trabalho, o casamento e a prole
familiar. A tristeza acompanha todas essas fases da vida. Ataca e agride com
situações desagradáveis, quase sempre imprevistas. Tal como o certo e o errado,
tudo pode ser dignificante se valer como experiência de vida para o crescimento
individual e espiritual e a dignidade pessoal e humana.
Sebastião Rios Jr
5 comentários:
Esse é meu melhor irmão vivo do mundo.
Tripliquei a mensagem para reforçar minha grande admiração pela sua inteligência amizade candura beleza disponibilidade alegria delicadeza ternura assertividade entusiasmo e mil gabirobas mils…
Amei.De todas as fases da vida. Eu també
m penso assim. Inteligentíssimo. Mas também, irmão de quem?
Eis o roteiro.
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