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Todos
os dias na rua me perco.
Todos
os dias na lua te acho.
Frio
o calor do meu corpo,
Doce
amargura em teu passo.
Calmos
sentidos e ardores
Maduram
verdes momentos.
Buracos
negros de estrelas
Em
brancas flores aos ventos.
Isso
por essa fortuna
Que
nos faz pobres mortais:
Tudo
é pleno e nada é mais.
Eu
sou mar, tu és espuma
Nesses
múltiplos desejos
Que
em mim e em ti são sobejos.
1 comentários:
profundamente belo. Adorei.
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